segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Minhas preces diárias aos Deuses


  • Na hora em que acordo eu saúdo "bom dia" a todos meus deuses, a Hécate eu faço uma saudação um pouco maior (reconheço o Donzela/Mãe/Anciã, Senhora dos Caminhos/Ciclos/Encruzilhadas).
  • Antes de comer eu faço uma pequena prece à Hécate, pela graça do alimento, por os seres que se sacrificaram e pela saúde que a comida traz.
  • Na hora do pôr do sol eu rezo a Hécate pois é uma hora de Encruzilhada. Evito pensar e saudar outros deuses durante essa uma hora.
  • Antes de dormir eu saúdo "boa noite" e agradeço pela presença e bênçãos dos deuses no dia.
  • Toda vez que eu passo perto do meu portão ou do portão das casas da minha família, ou por um encruzilhada ou quando coloco ração para os cachorros de rua eu realizo uma pequena saudação à Ela.

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As informações não são minhas, peguei de um livro na internet. Todos os direitos reservados aos autores.

Minha oração favorita de Hécate

I am the dark Goddess, I am Hecate.
I am the Darkness behind and beneath the Shadows.
I am the absence of air that waits at the bottom of every breath.
I am the Ending before Life begins again.
            
Maiden, Mother, Crone...
I am all these and more.
Whenever you have need of anything, call upon me.
I am here...
For I abide within you all.
Even at the darkest of times
When there seems no single spark to warm you and the night seems darkest of all, I am here...
Watching and waiting to grow, within you, in strength and in love.

Come to me and see that which cannot be seen, face the terror that is yours alone.
Swim to me through the blackest oceans, to the center of your greatest fears.
The Dark God and I will keep you safe. 
Scream to me in terror and yours will be the Power to Forbear.

Seek me within and without and you will be strong.
Know me.
Venture into the dark so that you may awaken in Balance, Illumination and Wholeness.
Take my love with you everywhere and find the Power within to be who you wish to be.


I am she who is at the beginning and at the end of all time.


Atena, revelação interior e a luta contra a vaidade

Esse texto não é meu, mas gostaria de compartilhá-lo. Todos os direitos reservados aos autores.


Fonte: ESDC

Mito da Deusa da Sabedoria e da Justiça

Cabeça da Medusa incrustada como efígie na Égide de Atena

Atena carrega, no peitoral de sua armadura, a cabeça de Medusa, a rainha das Górgonas.
As Górgonas são três irmãs (Medusa, a dominadora; Euríale, a errante e Esteno, a violenta) que simbolizam os inimigos interiores que temos de evitar. São deformações monstruosas da psique nascidas do desvirtuar de três pulsões humanas: sociabilidade (Esteno), sexualidade (Euríale) e espiritualidade (Medusa). Como a perversão espiritual prevalece sobre as outras, Medusa é conhecida como rainha das Górgonas.
A perversão da pulsão espiritual, por excelência, é a vaidade (imaginação exaltada em relação a si mesma), que é simbolizada pela serpente. Em Medusa, inúmeras serpentes coroam sua cabeça.
No frontispício do templo de Apolo (irmão de Atena), Deus da Harmonia, leem-se as palavras que resumem toda a verdade oculta dos mitos:“conhece-te a ti mesmo”. A única condição do conhecimento de si mesmo é a confissão das intenções ocultas, que, por serem culpáveis, são habitualmente maquiadas pela vaidade (por uma justiça falsa, pois sem mérito, infundada). A inscrição reveladora significa, portanto: desmascara sua falsa razão, ou, o que dá no mesmo, aniquila tua vaidade. Faz-se necessário a clarividência em relação a si mesmo, o inverso do ofuscamento vaidoso e petrificante.
Ver Medusa significa: reconhecer a vaidade culposa, perceber a nu suas falsas razões, suas intenções ocultas, o que ninguém consegue confessar a si mesmo, da qual ninguém suporta a visão.
A cabeça da Medusa foi presente do herói Perseu, a quem a Deusa Atena auxiliou em combate emprestando-o seu escudo, para que não a encarasse de frente e ficasse estagnado. O escudo reluzente de Atena, ao refletir a imagem verídica das coisas e dos seres, permite conhecer a si mesmo: é o espelho da verdade. Neste escudo, o homem se vê tal como é, e não como gosta de imaginar ser.
Atena é a Deusa da combatividade espiritual (as três manifestações da elevação espiritual são a verdade, a beleza e a bondade). A sapiência, o amor pela verdade, é a condição para ascender ao conhecimento de si e, em consequlência, para adentrar na harmonia (Apolo).
Para derrotar a Medusa, foi necessário que o herói a surpreendesse enquanto dormia, pois o homem somente é lúcido e apto ao combate espiritual quando a exaltação de sua vaidade não está desperta. Arma muito cobiçada, mesmo morta, a cabeça da Medusa continuou mantendo seu poder de petrificar quem a encarasse de frente.
Contra a culpabilidade advinda da exaltação vaidosa dos desejos, não há senão um único meio de salvaguarda: realizar a justa medida, a harmonia.
A Deusa, símbolo da combatividade que inspira o amor à verdade, convida os mortais a reconhecerem-se em Medusa, incitando-os à luta contra a mentira essencial, a mentira subconscientemente desejada, o recalcamento, as falsas razões. A cabeça cortada prova que a Medusa não é invencível.
Antes de merecer o apoio de Atena, todo mortal deve encarar o símbolo da decadência espiritual (a vaidade). Somente assim têm-se certeza de que sua reivindicação não oculta outra intenção, ou seja, não é capricho, teimosia. Ante a imagem da Medusa, quem busca a Deusa clamando por justiça tem somente duas possibilidades: contar com sua proteção (vitória certa), se já passou pela prova da Medusa, ou imobilizar-se no pânico e petrificar-se.