sábado, 4 de fevereiro de 2017

Hinos a Atena

Retirado de RHB

Hino Órfico a Atena
Palas Atena, Salvadora das Cidades, começo a cantar,
Deusa temível, que com Ares concerne os trabalhos de guerra, os saques às cidades, o reboar da guerra e dos combates;
Também salva as tropas que partem e que retornam;
Salve, Deusa, dê-nos sorte e felicidade.

Hino Homérico XXVIII - A Atena
Eu canto a Palas Atena, a gloriosa Deusa, de Olhos Brilhantes, inventiva, de coração inexorável, virgem pura, salvadora das cidades, corajosa, tritogênia.
O sábio Zeus deu-lhe a luz, por Ele mesmo,
de sua temível cabeça, adornada em armamento bélico de ouro reluzente,
e o terror tomou conta de todos os Deuses assim que a fitaram.
Mas Atena surgiu rapidamente da cabeça imortal e se pôs diante de Zeus que Segura a Égide, agitando uma lança afiada.
O grande Olimpo começou a vacilar de horror, ao poder da Deusa de Olhos Brilhantes,
E a terra girou em volta dos medrosos chorosos, e o mar se moveu e se agitou com ondas escuras, enquanto a espuma se rompia repentinamente.
O brilhante Filho de Hipérion parou seus ligeiros cavalos por um longo instante,
até a donzela Palas Atena despir-se da pesada armadura sobre seus ombros imortais.
E o sábio Zeus estava contente.
E então saúdo a ti, Filha de Zeus que Segura a Égide!
Agora eu me lembrarei de ti e de outra canção também

Hino Homérico XI - A Atena (2ª versão)
Eu te saúdo, Atena, alfa e ômega dos homens,
Tu te sentas no augusto trono da Sabedoria;
Mais que punições, às ações humanas,
tu dás glórias e bençãos, como a Graça
que brilha nas tuas asas douradas.
Longa felicidade anuncia teu destino.
Tu encontraste o bom caminho, entre os infortúnios, tua luz varreu as trevas, Deusa da Graça.

Hino a Atena, de Orfeu
A Palas, com um incenso de ervas aromáticas:
Única nascida do Pai, nobre raça de Zeus, abençoada e feroz,
Que se alegra em andar pelas cavernas;
Ó Palas, guerreira, cuja ilustre gentileza inefável encontramos, magnânima e célebre;
O ápice rochoso, os bosques e montanhas sombrias se regozijam;
Com as Erínias atormentas os exércitos exultantes e selvagens,
E as almas dos mortais tu inspiras.
Virgem atlética, de mente terrível, abençoada e gentil,
Mãe das Artes, impetuosa, compreensível,
Ira para os malvados, sabedoria para os bondosos;
Fêmea e macho, as artes da guerra são tuas, ó Deusa,
Sobre os gigantes de Flegran demonstraste tua ira,
Tuas maldições dirigiste e com destruição os aterrorizaste;
Espirrada da cabeça de Zeus, de esplêndido aspecto,
Expurgadora de males, Rainha Toda-Vitoriosa.
Escuta-me, ó Deusa, quando a ti eu oro,
Com voz suplicante, tanto de noite quanto de dia,
E na minha última hora, dê-me paz e saúde,
Tempos propícios, e a prosperidade necessária;
E que todo o meu presente seja dedicado para a cura;
Ó, implorada, Mãe da Arte, Donzela dos Olhos Azuis

Hino a Atena, de Proclus
 Filha de Zeus Portador da Égide, Divina,
 Propícia a tuas preces votivas, te inclinas,
 Da fronte do Grande Pai supremamente brilhante,
 Saltaste para a luz como um fogo ressoante.
 Deusa que Porta o Escudo, ouça, a quem desfrutar
 De uma mente valorosa e com poder de o forte domar!
 Ó, surgida de um poder sem par, com alegre mente,
 Aceita este hino; gentil e benevolente!
 Por tuas mãos, os portões sagrados da Sabedoria
 São amplamente abertos; e a ousada companhia
 De Gigantes Ctônicos, que em ímpia batalha armados
 Luta com teus parentes, por teu poder foram derrotados.
 Uma vez, por teu cuidado, como cantam poetas sagrados,
 O coração de Baco, rei rapidamente assassinado,
 Foi salvo no éter, quando, com um feroz fogo,
 Os Titãs contra sua vida conspiraram logo;
 E com incansável ira e sede por sangue coagulado,
 Suas mãos e membros em pedaços foram destroçados.
 Mas, sempre atenta à vontade de teu Pai,
 Teu poder o preservou de a doença lhe abater,
 Até dos secretos conselhos de seu Pai Zeus,
 E nascer de Sêmele através do fogo dos céus,
 O Grande Dionísio ao mundo apresentado
 Novamente apareceu com ânimo renovado.
 Uma vez, também, teu machado de guerra, em inigualável hora,
 Sacou de seus pescoços selvagens as cabeças fora
 De furiosas bestas, e assim ficaram as pestes destruídas
 As quais há muito deixavam a onividente Hécate aborrecida.
 Por ti o poder do Grande Zeus se ergueu
 Para guarnecer os mortais com um deleite seu.
 E toda a largura da vida e as várias extensões dela dominas,
 Cada parte para embelezar com tuas artes divinas.
 Revigorados, portanto, por ti, encontramos
 Um demiurgo impulso na mente que levamos.
 Torres altamente erguidas, e fortes para proteção,
 A ti, temível deidade guardiã, pertencem então,
 Como símbolos próprios da altura exaltada,
 Estas séries entre os Pátios de Luz são clamadas.
 Terras amadas por ti são dispostas a aprender,
 E Atenas, ó Atena, é tua a reaver!
 Grande Deusa, ouça e, na minha mente escurecida,
 Verta tua luz pura em ilimitada medida;
 Tua sagrada luz, ó Toda-Protetora Rainha,
 Que irradia o eterno de tua face serena.
 Minha alma, enquanto vagueia pela terra, inspiras,
 Com o abençoado fogo de tua própria e impulsiva pira;
 E a teus relatos, místicos e divinos, dê
 Todos os poderes com sagrada luz resplandecer.
 Dê amor, sabedoria e um poder de amar de fato,
 Com incessante inclinação aos reinos do alto;
 Assim como, inconsciente do controle da base terrena,
 Gentilmente atrai a alma que o vício domina;
 Da região escura da noite, ajude-a a se retirar,
 E, mais uma vez, conquiste o palácio de seu lar.
 E, se em mim vier alguns infortúnios causticantes,
 Remova a aflição, e abençoa esse teu suplicante.
 Deusa Que Tudo Salva, às minhas preces te inclines!
 Nem deixai essas hórridas punições serem minhas
 As quais culpadas almas no Tártaro confinam,
 Com grilhões atados a seus solos infernais,
 E presos pelas enormes portas de ferro nos umbrais.
 Ouça-me, e salva (pois o poder é todo teu aqui)
 Esta alma desejosa de pertencer somente a ti.
(tradução e rimas de Alexandra a partir do inglês de Thomas Taylor)

OBS:
Aqui há alguns hinos modernos
Aqui tem o Hino ao Banho de Palas (Atena)

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